quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!

Este foi o meu primeiro quadro à óleo que pintei na minha vida (já faz tempo!!!). Não pintei muitos mais, mesmo porque o meu talento é restrito, hahaha.  É com ele que desejo a todos os que seguem este blog e a todos que o visitam,
um Feliz Natal!
Que a ceia seje Santa, que o clima seje de Paz,
e que os presentes venham com muito Amor!

Boas Festas!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Salada para comer e enfeitar...


Com este calor que temos aqui no Brasil na época de Natal, nada como as frutas..
E aqui uma idéia para também enfeitar a sua mesa: melão e cerejas..

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A Heróica Pesca do Bacalhau


A pesca do bacalhau, mais do que um trabalho, era um ato de heroísmo!

Até 1974, navios portugueses partiam em abril para uma missão heroica
até outubro nas águas frias da costa da Noruega e da Groelândia.
 
Cada navio levava entre 40 a 60 barquinhos de 5 metros, chamados Dóris.
Eles podiam transportar quase 1 tonelada de peixe cada um e como se encaixavam
uns nos outros, tornavam mais fácil a arrumação no navio.


Chegando nos locais de pesca, os pescadores nos dóris se afastavam a remo do navio e depois, com a  ajuda de pequenas velas, partiam para a pesca. Chegavam a se afastar até 30 Km dos navios.

Eles partiam às 4 da manhã e cada um recebia um balde de iscas e uma bússola.
Pescavam sozinhos e com grandes riscos, porque naquela região fria eram comuns as tempestades, nevoeiros e icebergues.

Quase mil anzois eram presos a um linha que chegava a ter 1,5 Km. Pescar assim só era possível
porque o bacalhau depois de fisgado não luta e fica esperando quieto ser içado para o barco.

A cada 2 horas as linhas eram recolhidas e se os peixes fossem suficientes eles voltavam ao navio, partindo depois para uma segunda pesca. Para comer eles levavam apenas azeitonas e um pão com bacalhau.

Trabalhavam 20 horas por dia e raramente ficavam fora por mais de 4 horas de cada vez.
No fim do dia o navio apitava ou, no caso de haver neblina, dava um toque de sirene e todos regressavam.


Os dóris eram então descarregados, içados, limpos e empilhados para o dia seguinte.

Enquanto o navio não estivesse totalmente carregado eles não voltavam a Portugal.

Quando a captura era suficientemente grande, os pescadores ajudavam a tripulação
que ficara a bordo a preparar o peixe, antes de jantarem e irem para as camas beliches.
A etapa final era a de salgar o bacalhau e armazená-lo nos porões.



Banho não havia. Eles trocavam de roupa uma vez por mês e a roupa de baixo, uma vez por semana.
Ao fim do dia o cozinheiro lhes dava 1 litro de água doce para se lavarem, já que a água era ultra racionada.


Se houvesse nevoeiro, era estendido um cabo de 2.000 metros, suspenso em bóias para que fosse mais fácil encontrar o navio. Mas mesmo assim não era incomum um pescador se perder e ser deixado para trás.

Finalmente, o bacalhau era secado ao sol. Já os os homens iam pescar sardinhas nos outros 6 meses do ano.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Klöuse: acompanhamento típico alemão para Priscila!

Este é um post longo, com várias fotos, especialmente para minha sobrinha Priscila, que está na Espanha estudando.


'Klöuse' é um bolinho cozido típico alemão. Mas a maioria que o conhece, faz com farinha e batata.
Não sei porque mas minha Ohmama Bylaardt ensinou-nos a usar arroz, e não batata.
Talvez em algum lugar na Alemanha se faz assim...

A quantidade de arroz já cozido e de farinha de trigo tem de ser a mesma, não em peso, mas sim em proporção.

Então deve-se escaldar a farinha com água fervente, aos poucos, e deixar um pouco da farinha seca no final, pois...

... nessa hora entra um ovo inteiro e um pouco de sal.

Mistura-se tudo e o ponto deve ser esse, de conseguir pegar com a mão, mas não tão cheio de farinha.

Hora de cozinhá-los: água fervendo, começa-se a fazer os bolinhos, sempre umedecendo a colher após colocar o bolinho na panela.

 Vai colocando um por um desse jeito, fazendo bolinhos tipo queneles, com as mãos.

Quando terminar a massa, aguarda-se até os bolinhos começarem a subir.
Aí então é só retirá-los.

O Klöuse deve ser servido com carne que tenha bastante molho.
Então fiz esta: piquei alho, cebola, pimentões, tomates.

Usei estes bifes rolês já prontos do açougueiro.

Dourei-os bem e depois acrescentei os legumes e temperos. Acrescentei água fervente até cobrir e fechei a panela de pressão.
No mínimo 1 hora de cozimento (quando a panela começar a chiar, abaixe o fogo e deixe cozinhar. Para abrir, espere sair totalmente a pressão!)

Depois é só servir o klöuse cortado em fatias (deve-se!) e derramar o molho da carne por cima.

E se sobrar, Priscila, você já sabe: depois é só fritá-los junto com cebolas e pedacinhos de bacon que ficam ótimos!

Um beijo grande, Pri!
Saudades!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Salmão com Alcaparras: simples assim...


Prá que complicar?
Quando vou ao Mercado de Peixe, sempre que posso trago salmão.
Tiro a pele (que não jogo fora de jeito nenhum, pois as uso como aperitivos - 'salmon skin',
veja em cozinha japonesa) e separo em filés para congelar. 
Porciono em unidades e numa bela segunda-feira, (porque não?) faço meu almoço com Salmão grelhado, molho de alcaparras (manteiga e alcaparras, super fácil) e batatinhas coradas!
Simples assim...


Eita preguiça boa de segunda feira!
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